domingo, 19 de julho de 2009

Dom Hellder
















Visitar o imperio para levar os relatorios semestrais do conselho e trazer de volta orientações e novidades do imperador era uma verdadeira loteria!






Dons,lordes e dommes se inscreviam constantemente,torcendo para que seu nome fosse sorteado,para tal viagem!






Bem,dessa vez,o sortudo foi eu!






Jato particular do imperio,tres dias de muita mordomía nos melhores aposentos do palácio imperial,comida,bebida,escravas aos montes para lhe servir em tudo!






Literalmente em tudo!!He,he,he...






Tirando a parte burocrática da coisa,era uma folga,em um verdadeiro paraiso da dominação!






Estava tudo muito bom,tudo muito bem,ate que,quando fui á administração imperial para pegar os documentos que traria de volta á masmorra,a escrava-secretaria me disse;






-Aqui estão os documentos para o conselho Dom Kabalta,e,a autorização para levar o aprendiz...






-Autorização?Levar?Aprendiz?






-Sim meu dom,o senhor foi incumbido de levar um aprendiz de dom para a masmorra da America do Sul.






-Bem...e onde esta esse aprendiz?






-Ele ja deve estar esperando pelo senhor no angar Dom Kabalta.






-Uhm,que otimo...-disse,recebendo das mãos da escrava o grande envelope de papel amarelo-






-Tenha uma boa viagem de volta meu dom.-disse ela com um sorriso nos lábios e dando uma piscadinha-






Eu adorava o imperio!!E adorava ainda mais as escravas de la!Ah!!!






As mulheres mais lindas do mundo,escolhidas a dedo ,para servirem ao supremo imperador do mundo sadomazoquista!






Uma escrava ou escravo do imperio,tinha direitos que escravos e escravas das masmorras não tinham.






Bem,na verdade,não éra bem um "direito",mas sim,um tipo de liberdade,para tratar os visitantes.






Por exemplo;elas sorriam para mim,elas me beijavam no rosto ,passavam a mão em meu cabelo,passavam a mão em minha bunda(coisa que eu odiava),se aproximavam,se escoravam em mim enquanto nos falavamos,enfim,aquilo era um paraiso!!






Certa vez houve uma convenção no imperio e eu levei Alezandra e Carolina.






Quase fiquei sem minhas duas mulheres!






Carolina se atracou com uma escrava com tanta fúria,que foram precisos dois guardas imperiáis para apartar a briga!E olhe que ela deu uma boa surra na pobre infeliz!!






Ja Alezandra,mais fria e controlada,jura ate hoje,de pés juntos,que não foi ela que jogou uma escrava do segundo andar do salão principal do imperio...






Bem,uma vez ela me confidenciou que,havia "esbarrado"acidentalmente na moça...






Isso tudo as custas de alguns olhares e sorrisinhos...não sei o por que de tanto barulho...






O caminho da administração ate o angar de embarque,era literalmente a despedida daquele mundo de sonhos...e de belas mulheres...






As escravas que ia encontrando pelo caminho,se despediam de mim,me paravam para beijos,afagos,abraços,mordidas(que iriam me trazer alguma dor de cabeça posteriormente),e me agradeciam pelas "noites" .






Voltar de novo ao imperio?Só os céus sabiam quando agora!Quem sabe,teria a sorte de ter o meu nome tirado de novo no proximo sorteio?






Desci as escadas rolantes que levavam ate o grande páteo de estacionamento.






Um escravo me aguardava com um transporte,para me levar ate a pista de pouso imperial.






Ele me deixou junto ao angar,onde dentro estava o jatinho preto que tinha o símbolo do impeio na calda.






O piloto e o co-piloto eu ja conhecia de outros carnaváis.






Eram; Dom Gonzales,um senhor de cinquenta e poucos anos,piloto,e Dom Ohbua,um negro do sul da Africa,trinta e poucos anos,co-piloto.






Dois grandes e otimos amigos.






Eu me aproximei deles e nos cumprimentamos,com o que o mestre chamava de "cumprimento mundano de rua".






Ele odiva quando eu fazia isso na frente dele!






-Me disseram que teria um carona aqui me esperando.- comentei-






-Bem-começou Gonzales-temos uma ficha aqui,mas,ele não chegou ainda Dom Kabalta.






-Deve estar perdido por ai -comentou Ohbua sorrindo-






Alias,uma coisa que eu gostava muito em Ohbua era justamente isso!Ele ria por qualquer coisa!






E eu adorava fazer palhaçadas para ve-lo rir.






Começamos a conversar,aguardando a chegada do "aprendiz de dom".






Por fim,peguei uma vassoura e um boné,que algum faxineiro/escravo havia deixado ali,e comecei a ironizar o imperador.






Eu modificava a voz,levantava a vassoura e gesticulava,imitando os trejeitos e o sotaque do imperador.






Gonzales e Ohbua riam,riam de lacrimejar os olhos.






Ohbua ficou de cócoras,Gonzales protestava,mandando -me parar,pois ia urinar nas calças.






Entre uma tomada de fôlego e uma risada,Ohbua me chamou a atenção;






-Dom Kabalta...acho que é o seu carona que vem ali...






-Esta começando mau...quase uma hora atrasado...






-Vai punilo?-perguntou Gonzales -






-Uhm...antes,deixe eu ver do que ele é feito...sem nomes,por favor senhores...






-Claro meu dom.-responderam-






Ficamos os tres,acompanhando a chegada daquele jovem.Com toda certeza,ele não tinha nem vinte e cinco ainda.






Trajava jeans e camiseta, oculos escuros,trazia uma bolsa á tira colo e duas grandes malas,uma em cada mão.






Os pilotos ja haviam se recomposto.Eu continuava com o boné,apoiado na vassoura.






Sem dar a mínima atenção a minha presença,o rapaz colocou as malas no chão,e,dirigindo a palavra aos pilotos disse;






-Sou o aprendiz de dominador,tem um dom que ira me levar para a masmorra da America do Sul,levem minhas malas para o avião,e quando ele chegar ,digam que eu ja o espero la dentro!






O rapaz disse isso,deu meia volta e foi para o jatinho.






Os dois pilotos se entreolharam e olharam para mim,que continuava apoiado na vassoura,olhando fixo para o rapaz,que subia as escadas do avião.






-Nosso menino esta começando muito,muito mau...-comentei-






Ohbua fez menção de pegar as malas,onde eu o impedi;






-Não,não,não!Deixe que eu cuido das malas dele!






-Mas,dom...-começou Gonzales-






-Eu cuido das malas comandante,os senhores,por favor,vão para a aeronave,liguem os motores,e preparem para taxiar...






Ohbua começou a rir.Gonzales fez uma continência com um sorriso nos lábios.






-O senhor é quem manda,Dom Kabalta!- disse ele-






Eles foram para o avião.






Eu tirei o boné,coloqueio na ponta do cabo da vassoura,encostando-a na parede.






Peguei as malas do rapaz.Olhei de lado e pude ve-lo sentado á janela,olhando para fora.






La dentro,ele me viu carregando suas malas,mas,mudou rapidamente sua posição na poltrona quando viu que eu saia com as mesmas para fora do angar.






-Hei!Hei!-berrou ele,se apoiando no vidro da janela-






Continuei andando para fora do angar.Comecei a ouvir o som das turbinas sendo ligadas.






-Hei,esperem!-gritou ele para os pilotos-Onde ele vai com as minhas malas??






Ele se levantou da poltrona e saiu correndo!






Pude ouvir o som metálico que os seus passos rápidos emitiam na escadinha do jato.






-Hei,hei,voce!!-ele gritava-






Parei na entrada do angar.






A mala que estava na minha mão direita,eu a joguei com toda a força para a minha esquerda,e,a que estava na minha mão esquerda,joguei bem alto e com toda a força para a minha direita!






Elas rodoriaram no ar,caindo no cimentado da pista.






-O que esta fazendo???-berrava o rapaz,chegando junto á mim-






Eu o olhei bem nos olhos,com a minha melhor expressão de insano e disse;






-Sou o dom que vai leva-lo á America do Sul,agora,pegue aquele lixo que voce chama de malas,e venha atraz do avião,isso é uma ordem!!






Disse isso e me virei,indo em direção ao jatinho.






-Mas...mas...??!!






Sem outra alternativa,ele correu,para recolher suas malas.






Entrei no jato,me coloquei de cócoras entre as poltronas dos pilotos.






-Comandante,por favor,pode taxiar...faça-o vir atraz do avião.






A pequena escada metálica se recolheu fechando a entrada do jato.






A aeronave começou a se mover lentamente para fora do angar.






O rapaz pegava a segunda mala,quando ouviu o som dos motores.






-Hei!Hei!-gritou ele,começando a correr atraz do jato,que deslisava lentamente pela pista.






-Voces deveriam colocar retrovisores nessas coisas.-disse para os pilotos-






Ohbua ria.






O operador da torre viu o jato taxiando pela pista,em sentido contrário ao da cabeceira.






Ele chamou a aeronave pelo rádio;






-"Dominador 4,aqui é torre de comando,voce esta taxiando sem autorização,explique,câmbio".






-"Dominador 4 para torre,torre,sigo orientações de um dom,câmbio?"






Nesse inatante,o controlador ve o rapaz,saindo de traz do angar,correndo atraz do jato e carregando as duas malas .






-"Dominador 4,o que esta havendo ai,câmbio?!"






-"Dominador 4 para torre,é como disse torre,sigo orientações de um dom,câmbio?"






O controlador sabia que aquilo se tratava de uma punição,por isso,deu a contra ordem;






-"Dominador 4,solicite autorização para se colocar em posição de decolagem,câmbio?"






Gonzales olhou para mim,esperando a minha resposta.






-Siga as ordens da torre comandante,depois pare e abra as portas para o nosso amigo subir,eu vou para a minha poltrona,obrigado.






Ohbua não conseguia parar de rir.






O jato parou na cabeceira da pista e a porta se abriu.






Eu estava sentado em uma poltrona,olhando para fora.






O rapaz subiu,ofegante.






Ele se colocou no meio do corredor,soltou as malas,curvou o corpo para frente se apoiando nos joelhos,tentando recobrar o fôlego.






-Eu vou...denuncia-lo...assim que chegarmos...






-Por favor senhores-interrompeu a voz de Gonzales saindo dos alto falantes-queiram sentar-se na posição correta e colocar os seus cintos,nós vamos decolar.






Antes de atender ao comandante,eu me levantei e me coloquei em frente ao rapaz,que ainda se apoiava nos joelhos.






Ele ergueu o olhar para mim,esperando que eu fala-se algo.






Ao invés disso,eu lhe desferi um violento chute nos testículos,onde ele,largando dos joelhos,levou a mão ao saco escrotal,gemendo,caindo no piso da aeronave.






Eu me sentei,prendi meu cinto,e dei a ordem;






-Pode decolar comandante,ele esta bem ai onde esta!






Eram seis horas de voo,voltando para a masmorra,na América do Sul.






Passado algum tempo,o rapaz se levantou,arrastando-se ate uma poltrona.Ele se sentou,e ficou calado,o resto da viagem.






O jato pousou na pista da masmorra.






Um servo do conselho estava á postos,nos aguardando.






A aeronave parou,a porta se abriu.






O rapaz ia pegando suas malas,quando dei a ordem;






-Deixe suas malas ai,eu cuido delas...






-Mas...






-Eu disse que cuido de suas malas,agora,saia!






Ele abaixou o olhar e desceu do jato.






Antes de pegara as malas,fui ate a cabine de comando,me despedir de meus amigos.






O rapaz desceu,foi ao encontro do servo do conselho que nos esperava.






O servo trazia uma prancheta na mão.






-Eu sou o aprendiz de dominador mandado pelo império...-o rapaz ia falando,quando o servo o interrompeu-






-Calado!Eu não lhe perguntei nada!Responda apenas quando lhe for perguntado e fale apenas quando lhe for mandado,entendeu?






-Sim...






-Diga,"sim senhor"!






-Sim...senhor...






-Bem,se você vai morar aqui agora,onde estão suas malas?






-As minhas malas...






O rapaz ia responder,apontando para o jato,quando,de repente,as duas malas saíram "voando" pela porta do jato,como se tivessem sido cuspidas para fora.






Mais uma vez,as duas giraram no ar,caindo com violência no chão,abrindo-se e espalhando roupas e objetos para todos os lados.






O servo pode ouvir a gargalhada de Ohbau,vinda de dentro do jato.






Eu surgi na porta do jato,com o dedo do indicador em riste,sob o nariz.






O servo entendeu a ordem,sabia que não poderia falar mais nada a partir daquele momento!






Eu desci do jato,fui em direção á deles.






Peguei a prancheta das mãos do servo e assinei o que havia ali.






-Agora-disse,enquanto assinava a papelada-esse servo vai leva-lo ate o conselho.Ali,você sera encaminhado para começar o seu treinamento.






-Espero nunca mais ter que vê-lo,"senhor".-disse o rapaz,com raiva no olhar-






-Essa masmorra é grande,mas o mundo é pequeno!-respondi-






-Pode levar!






Dei a ordem.O servo tomou a prancheta,fez uma reverência,e acompanhou o rapaz,que,antes de sair,foi recolher suas malas,mais uma vez...





Fui para o meu nicho.Morria de saudades de Alezandra e Carolina.





Mais tarde,o rapaz estava diante do mestre e do conselho.





Já haviam mudado suas roupas.Ele usava agora uma calça de sarja cinza,e uma túnica de estopa branca,com um pedaço de corda amarrado na cintura.





O mestre lhe dava as boas vindas,e o orientava sobre alguns assuntos da masmorra.





O resto,ele aprenderia com o tempo.





-Agora,vou decidir sobre para quem eu o encaminho para começar seu treinamento.- disse o mestre-





-Se o mestre me permite. - começou o rapaz -





-Sim,pode falar.- disse o mestre -





-Bem senhor,na verdade,eu tenho uma denúncia a fazer.





-Denúncia?





-Sim!É a respeito do dom que me trouxe para cá,senhor.





-Uhm,e...que tipo de denúncia,você quer fazer?





-Bem,essa pessoa,esse "dom",ele me tratou de forma truculenta,foi mau educado,enfim...





-Sabe me dizer o nome desse dom?





-Não senhor,infelizmente ,não.





-Existe alguma particularidade,pode descrevê-lo?





-Bem...ele de veste de preto,senhor...





-Uhm...isso é muito vago.Muitos dons e lordes usam preto aqui...





-Ah,sim,ele usa um tipo de pintura no rosto,algo parecido com um pierrô,ou próximo disso...





Os conselheiros se entreolharam.





-Compreendo - disse o mestre -,creio que sei a quem se refere,e,tenha certeza de que tomarei as devidas providências para que esse dom seja punido.





-Fico agradecido,mestre.





-Não me agradeça!Agora,vou encaminha-lo ao dom que ira iniciar o seu treinamento!





-Eleazar!





O servo Eleazar aproximou-se,fez uma reverência e falou;





-Sim meu mestre,estou aqui.





-Eleazar,quero que leve esse jovem ate o nicho de Lorde Malevolon,e o entregue aos cuidados de Dom Kabalta,para que inicie seu treinamento!





Os conselheiros se entreolharam novamente.





-Imediatamente meu mestre.- respondeu Eleazar -





-Quanto a você meu jovem - disse o mestre,dirigindo-se para o rapaz -aproveite para tirar algumas dúvidas com Eleazar,ate chegarem ao nicho.





-Sim mestre.





-Podem ir.





O caminho da sala do conselho ate o meu nicho era longo.





O rapaz andava com passos curtos e rápidos,enquanto Eleazar,caminhava com passos longos,calmos.





Eleazar mantinha as mãos cruzadas á frente da barriga,olhar calmo,fixo no horizonte.





O rapaz por sua vez,não se continha.





-Lorde Malevolon?Não é o Lorde bruxo?





-Sim.- respondia Eleazar ,com um tom calmo e seguro -





-Não é ele que praticava rituais para descobrir os prazeres do inferno?





-Sim...





-Esse Dom Kabalta,não é o pupilo dele,que foi mandado para o inferno?





-Sim...





-É verdade que ele passou seis dias no inferno,assistindo a todo tipo de torturas??





-Na verdade,foram sete dias e sete noites meu jovem...





-Eu não acredito!!Eu li tudo sobre isso no império,e agora,vou treinar com o pupilo de Lorde Malevolon!!Isso é demais!!!





-Tenha certeza de que sera meu jovem,tenha certeza de que sera...





O rapaz estava entusiasmado,afoito,não parava de falar e de fazer perguntas.





Chegando próximo a entrada do nicho,Eleazar o advertiu;





-A partir de agora,você deve se calar!Responda quando lhe for perguntado e fale quando lhe for mandado!





-Mantenha a cabeça baixa,e os olhos no chão,entendeu?





-Sim.





-E nunca,nunca se meta com uma escrava ou sub,isso pode lhe custar a vida aqui!Entendeu?





-Sim.





-Ótimo,vamos entrar!





Alezandra e Carolina discutiam sobre onde colocar um quadro que haviam comprado para mim.





-Saiba que eu sou profissional em moda e em decoração!- protestava Carolina-





-Ah é?Por isso você usa as roupas daquele jeito?





-O que esta insinuando cadela??





-Senhoras!- interrompeu Eleazar -





-Eleazar?O que quer?- perguntou Alezandra -





-Este jovem é um aprendiz mandado pelo conselho,e deve ficar aos cuidados de Dom Kabalta!





-Pode deixa-lo ai,e pode sair.





-Sim minha senhora,com a sua permissão!-Eleazar disse isso,deu alguns passos de costas,virou-se e saiu-





Pessoas novas tendem a errar!E é errando que se aprende...as vezes...de forma dolorosa...





O rapaz ficou ali,de pé,feito um dois de paus,assistindo a discussão de Alezandra e Carolina,que pareciam não dar conta da presença dele ali.





-Você compra suas roupas em lojas de saldo do Camboja!!-dizia Alezandra-





-Olha como fala!!Eu frequento as melhores lojas!!Minhas roupas são caríssimas!!





-É que você é burra!Eu não pagaria um centavo por aquilo!!!





-Desculpe.- começou o rapaz -mas,eu preciso falar com Dom Kabalta...





As duas pararam de falar e ficaram olhando para ele.





-Dom Kabalta já vem!- respondeu Alezandra de forma ríspida -





O rapaz estava fascinado com a visão de Alezandra e Carolina.





Afinal de contas,duas beldades juntas,metidas em macacões pretos de látex,não era todos os dias que se via!





Ele se aproximou delas,com um olhar mole,sedutor.





-As duas trabalham aqui,nesse nicho?





-Não lhe disseram nada sobre quando falar e com quem falar?- perguntou Alezandra-





-Ora...são apenas normas...qual o problema em nos falarmos,fazermos amizade...sabe,depois que Dom Kabalta me liberar,eu adoraria conhecer a masmorra...poderíamos ir juntos,o que acha?





Alezandra tentou esboçar um sorriso,e,em um gesto rápido,levou a mão ao pescoço do pobre infeliz,apertando-o e puxando o rosto do rapaz para perto do seu!





E Alezandra tinha uma pegada forte!Acreditem!





-Escuta aqui o idiota - começou ela - nunca fale sem ser mandado,e nunca fale com ninguém,se isso não for ordenado,entendeu?





O rapaz tentava respirar!Inutilmente ele tentava tirar a mão de Alezandra de seu pescoço.





-Não se dirija a nenhuma mulher por aqui,idiota,pois isso pode ser perigoso,entendeu??





Alezandra disse isso e soltou o pescoço do rapaz,empurrando-o violentamente.





Ele se afastou,tossindo e massageando o pescoço.





Aproximou-se de Carolina.





-Sua amiga é bem pouco sociável!Pelo menos,você parece ser mais amistosa...





-Ela não é minha amiga - começou Carolina - ela é minha irmã!





O rapaz olhou para Alezandra,voltando-se para Carolina novamente.





-Incrível!Ela tem cabelos escuros e olhos azuis,você é ruiva de olhos verdes???





-Não é minha irmã de sangue,é minha irmã de coleira,idiota.





-Irmã de coleira?





-Significa que servimos a um mesmo dono!Mas eu a amo como se fosse minha irmã de sangue!





-Incrível...- comentou o rapaz com um sorriso no rosto -





-Ah,mais uma coisa - disse Carolina -





-O que?- perguntou o rapaz,ainda com o sorriso no rosto -





Carolina desferiu-lhe uma joelhada nos testículos!Ele cai de joelhos,gemendo,e cai deitado de lado.





-Eu não sou "amistosa"!- completou ela -





-Onde estávamos?- perguntou ela a Alezandra -





-Eu criticava os trapos que você usa!





-Trapos??Sua cadela vadia!Trapos??





Eu assistia a tudo nas sombras do corredor.





O rapaz estava de lado no chão,mãos entre as pernas,gemendo.





Ele ouviu os passos que vinham em sua direção,e pode ver o par de botas negras de cano alto,envoltas em correntes.





Fez um esforço,levantou o olhar,e deparou com os meus olhos.





-Oh não! - gemeu ele - Você de novo...ate aqui me persegue...





Eu fiquei ao seu lado,pisei em sua cabeça,fazendo-o gemer ainda mais!





Quando me abaixei,o peso do meu corpo aumentou ainda mais sobre o seu crânio.





-Ahaaaaa!!!





-Sabe rapaz,eu não gostei de você desde o primeiro momento que o vi!- disse em tom calmo -





-Tenho certeza de que Eleazar o alertou a respeito de muita coisa ,então,eu vou ser camarada e vou alerta-lo novamente;





-Nunca,eu disse,nunca se aproxime de uma sub ou uma escrava,nunca fale com elas,você "cantar" a escrava de um dom aqui no mundo da dominação,constitui crime,crime grave,punível ate com a morte,se for o caso,entendeu?





-S..sim...





Eu apertava a cabeça dele com minha bota.





-Você pecou aqui,e pecou feio!Você investiu contra minhas duas mulheres!





-Perdão...perdão...





-Que isso lhe sirva de aviso!





Nisso,entra no nicho um mensageiro do conselho,trazendo um pergaminho nas mãos.





-Meu dom - disse ele,fazendo uma reverência -Tenho uma mensagem do mestre para o senhor!





Ele disse isso e me entregou o pergaminho.Eu o dispensei e ele saiu.





Abri o pergaminho,ainda com o pé sobre a cabeça do infeliz,e li em voz alta;





"O SUPREMO CONSELHO DA MASMORRA DA AMÉRICA DO SUL,COMUNICA SEU ASSOCIADO DOM KABALTA,QUE RECEBEU DENÚNCIA DE MAUS TRATOS POR PARTE..."





Terminei de ler o pergaminho,e me voltei novamente para o rapaz;





-Você teve coragem de me denunciar??





-O senhor é Dom Kabalta???





Pobre infeliz!!O mundo estava acabando para ele,sob o meu pé...





-Sim seu infeliz!!Eu sou Dom Kabalta!O dom maldito,o dom herege,o mensageiro da escuridão,sou aquele que tudo sabe,que tudo vê!





-Ahaaa...me perdoe...eu não sabia...senhor...





-Pois agora sabe! - disse,tirando o pé de sobre a cabeça do rapaz -





-A minha punição,sera treina-lo!Você ira passar por todos os dons e dommes daqui,mas,eu deverei acolhe-lho aqui em meu nicho!!Mas que droga!!





Cambaleante e com dores,ele se põe de pé.





-Pois bem - continuei - que assim seja!Bem,você disse que queria conhecer a masmorra?Pois,Alezandra e Carolina irão leva-lo para conhecer o nicho...sera menos doloroso...





-Meninas,levem esse idiota,mostrem tudo a ele,menos a sala de castigo!





-Com prazer,meu dom.- responderam as duas -





Elas pararam em frente ao rapaz,que ainda se refazia da joelhada e da cabeça esmagada.





Simultaneamente ele levou dois murros no nariz,um de Alezandra,outro vindo de Carolina!





Ele caiu de costas no chão,tonto.Cada uma delas pegou em um dos pés e saíram arrastando-o pelo chão ,nicho á dentro!





Procurei meu jornal e fui para o trono.





Eu o coloquei para fazer de tudo um pouco no nicho.





Ele limpava os banheiros,os quartos.Levava as roupas para a lavanderia,banhava as escravas que saiam do castigo( acho que era a única parte boa da coisa para ele),passava nossas roupas,dava brilho em minhas botas,escovava as cordas e as peças de couro.





Foi assim durante os três primeiros meses.





O treinamento era intercalado com passagens pelos nichos de outros dons e dommes.





Nesse meio tempo,eu sempre perguntava aos dons,se eles aviam escolhido um nome para o rapaz.





Foi o que eu fiz,depois que ele havia trabalhado com lorde Albanun...





-Lorde,posso entrar?





-Kabalta?Claro!Fique a vontade...





-Vim saber seu parecer sobre o aprendiz,e se o senhor tem um nome para ele...





-Aprendiz?





-???-Sim,o rapaz que ficou aqui nos últimos três dias...





-Que rapaz??





-O aprendiz de dom meu lorde,o rapaz que esta treinando aqui,ele passou três dias com o senhor,lembra?





-Ah,sim...teve um rapaz aqui sim...





-Pois bem!O senhor pensou em um nome para ele?





-Nome para quem??





Desisti!Só o amor de Alva mesmo para aguentar Albanun...





Os meses foram passando.Eu percebi a aproximação da escrava Lívia com o rapaz.





Muitas vezes na surdina eu os vi conversando,trocando olhares.





Certa tarde ele voltou para o nicho.Tentou passar despercebido por mim,mas eu o chamei de volta.





-Venha cá!





Ele voltou,de cabeça baixa.





-Onde conseguiu esse olho roxo?- perguntei -





Vi nitidamente que ele estava envergonhado.





-Responda!





-Foi no nicho da Rainha Maeve,senhor...





-Mas,Maeve esta viajando??!





-Foi a escrava Andrea,senhor...





-Andrea te deu um soco no olho?





Ele assentiu com a cabeça.





-O que você fez?





-Bem...eu imaginei que,ela é mulher...a rainha esta fora...





-Pois imaginou errado!!- gritei -





-Seu idiota!!Você tem o que nessa sua cabeça??Merda??- disse isso,agarrando um tufo de seus cabelos e sacudindo sua cabeça com violência -





-Você imaginou o que??Responda seu lixo!!- berrei,esbofeteando-o -





-Eu não sei ,senhor,perdão...





-Você não tem respeito pelas pessoas?Não tem noção do que é amor?Sorte sua Maeve não estar aqui,pois,estaria morto agora,e seria bem feito!!





-Eu já disse uma vez e vou repetir;fique longe das escravas!!!Não se meta com as mulheres daqui!!





Ele apertava os olhos para impedir as lágrimas.





-Desapareça da minha frente!!





Os dias foram passando.Certa manhã Alezandra ordenou que ele leva-se um insençario para o nicho de Kaliope.





Nada de mais se não se trata-se de uma peça de bronze de sessenta quilos...





Chegando la,ele depositou a pesada peça no chão para descansar.





Kaliope chamou-lhe a atenção por isso.





-Eu não mandei coloca-la ai!- disse ela -





O infeliz não se conteve diante da beleza de Kaliope,formando alguns pensamentos á respeito.





-Não lhe alertaram sobre respeitar as mulheres daqui?- disse ela -





-Mas...eu não disse nada senhora...





-Mas pensou!





-A senhora leu meu pensamento??





-Sou uma sacerdotisa,seu idiota...





Kaliope fez o rapaz carregar a peça de bronze por todo o nicho,ate que achou o lugar para deixa-la;justo onde ele a havia largado no começo!!





Ele já havia passado pelo nicho de Elias, de Luciana,pelos nichos do leste,do oeste,do sul,pela cozinha da masmorra.





Um dia ,ele varria o nosso nicho.





Eu o percebi cabisbaixo,triste.





-O que houve?- perguntei -





-Olhe senhor - começou ele,com lágrimas nos olhos - eu não vim pra cá para ser faxineiro,não vim pra cá para ser carregador,não vim pra cá para ser cozinheiro,ou,ou para dar banho em escravas!





-Uhm...e?





-Eu estou aqui para ser um dominador,para ser um dom,depois um lorde,eu não vim pra cá para aprender a ser escravo!!





Ele disse isso atirando a vassoura no chão.





-Eu estou cheio!Cheio!!





Eu me levantei,fui ate a mesa,peguei um pedaço de corda e fui em sua direção.





Ele achou que eu iria agredi-lo com ela.





Eu joguei a corda,ele a pegou a no ar.





-Dê um nó!-ordenei -





Ele não entendeu,ficou segurando a corda.





-Estou mandando,dê um nó!- repeti -





-Que tipo de nó?Eu ainda não aprendi nenhum...





-Qualquer nó...vamos...





Ele deu um nó simples na corda,e ficou olhando para mim.





-Agora - continuei - amarre a escrava que esta ao seu lado!





Estávamos só nós dois na sala.Ele olhou ao redor,e,sem entender,respondeu;





-Mas...não ha escrava alguma aqui,senhor...





-Pois bem,se você quer ser um dominador,tem que aprender o que sente e como pensa um escravo!





-Só assim você terá respeito e sensibilidade para dominar a vida de outra pessoa!Se a sua intenção é amarrar e possuir mulheres,então,você não estará sendo um dominador mas sim,um criminoso,um tarado,um desviado sexual!





Ele me olhava nos olhos em silêncio.





-Se quer ser um criminoso,então vai acabar assim,um idiota com uma corda nas mãos,sem ninguém!Agora,se quer realmente ser um dominador,aprenda como ser um bom escravo,para saber respeitar as pessoas!!





Ele abaixou a cabeça.Tomei a corda de suas mãos,e ordenei;





-Termine de limpar o nicho,e vá comer...





Com o passar do tempo ele foi mudando.Já não o sentia tão rebelde,tão revoltado.





Uma noite,escondido nas sombras,pude vê-lo aprendendo a fazer nós.





Com quem?Eleazar!!





Eleazar o ensinou a fazer um nó imperial!Coisa que nem eu e nem Elias com os seus cursos de nós esquisitos sabia fazer!





Realmente,algum mistério envolvia aquele servo...





Comecei a me surpreender com ele.





Eu gostava de entrar no duto de ar da masmorra,e sair no teto,do lado de fora,para ficar a noite,empoleirado,olhando as luzes da cidade.





Fui fazer isso numa noite,e encontrei o jovem rapaz,empoleirado na beirada do prédio!





Por um instante eu consegui me ver ali.





Fui devagar,e me coloquei ao lado dele,na mesma posição,de cócoras.





Ficamos ali,em silêncio,sem olhar um para o outro,ate que ele comentou;





-Fico imaginando senhor...olhando os carros,os ônibus,o metrô,as pessoas atravessando a rua...





-O que?





-Quantos deles não são como nós ,senhor?Quantos ali não querem dominar,ou ser dominados?





Fiquei olhando para ele.Engraçado!Era justamente naquilo,que eu ficava pensando todas as vezes que estava ali...





Eu havia entregado a ele um pedaço de madeira e um canivete,e havia mandado que esculpi-se algo.





Sempre o via sentado no chão,nas horas vagas,desbastando a madeira com o canivete.





Quando ficou pronto ele me trouxe.Bem,para quem queria ver,ali estava a figura de uma mulher,de joelhos,corpo curvado,mãos juntas sobre os joelhos,cabeça baixa.





Nada de amarras,nada de violência!Submissão,paz,calma...





Chamei uma escrava,dei-lhe uma ordem ao pé do ouvido.





Ficamos ali,na sala,em silêncio.





Logo ela voltou,fez uma reverência e disse;





-Esta pronto meu senhor.





-Venha!- disse para o rapaz -





Ele me seguiu.





-Estamos indo para sala de castigo senhor?





-Sim!





Seria a primeira vez em meses de treinamento que ele iria entrar ali!





Chegando á sala,deparamos com Lívia,a escrava,nua sobre um tablado.





Ele olhou para mim sem intender.





-Lívia - comecei -esse é "Hellder"...





-Mas o meu nome...





-Calado!!- ordenei -





-Esse é Hellder,ele ira "trabalhar" você...submeta-se a ele.





Lívia apenas abaixou os olhos.





-Vou deixa-los a sós,quero que faça o melhor,para ela,e para você...





-Mas...eu não me lembro dos nós senhor...eu...





-Não a amarre com as cordas,amarre-a com isso!- disse,metendo o indicador sobre o seu coração-





-Quando terminar,me chame.





Sai,deixando-os a sós.





Eles se entreolharam.Ele tocou a pele dela com delicadeza.Segurou seus braços para traz,enquanto corria os lábios pelo seu pescoço,beijando-o ate chegar aos ombros.





Amarrou os pulsos,amarrou os braços,firme,mas confortavelmente.





Beijou os seios,chupou-os.





Lívia se soltava.





Ele se ajoelhou para amarrar-lhe os tornozelos.Beijou suas coxas.Foi lambendo sua pele macia ate chegar na vagina,que sugou com vigor,com paixão.





Ficou de pé,beijou Lívia,tomando-a nos braços.





Olhos nos olhos,pele na pele,lábios nos lábios.





Usou uma tira de couro como mordaça.Prendeu uma corda do teto na cintura,e a suspendeu,fazendo-a se inclinar para frente.





Ele massageou o corpo dela,penetrou sua vagina por traz,com força,mas com paixão!





Eles se amaram e se completaram,naquele pouco tempo que eu dei para ele.





Quando terminou,ele me chamou,para mostrar sua nova obra de arte.





Depois daquela noite,Hellder passou a trabalhar comigo na sala de castigo.





Trabalhava as escravas,com o mesmo cuidado de um artista que cria uma obra.





Ele terminava a imobilização,e se afastava um pouco,com as mãos na cintura,admirando sua obra.





Eu aprovei cada uma delas.





Certa manhã eu lhe entreguei uma roupa de couro preto e um par de botas de cano longo.





Mandei que limpa-se e desse brilho,e que depois,fosse levar na sala do conselho.





-Você deve entregar isso na sala do conselho,as quinze horas em ponto,entendeu?





-Mas...pensei que não teria mais que fazer isso ,senhor?





-Cale-se!Faça o que mandei!





Ele ficou triste,mas,obedeceu a ordem.





As quinze horas ele foi ao salão do conselho.





Os guardas abriram as portas,e ele entrou,carregando a roupa e as botas.





Para sua surpresa,toda a masmorra estava la,todos nós,com nossas roupas de gala.





As trombetas tocaram quando ele entrou,e todos nós fizemos uma reverência,enquanto ele cruzava o grande corredor.





Sem acreditar no que acontecia,ele parou diante do conselho.Eu me coloquei ao seu lado.





O mestre desceu as escadas do trono,e leu as diretrizes do império da dominação.





-Agora - disse o mestre - vá colocar sua roupa!





Hellder olhou para mim.





-Vá!- eu disse -





-Essas...essas roupas são minhas?





-Sim,são suas,vá,obedeça o mestre!





Ele foi para traz dos tronos,e quando voltou,usava a roupa de couro e as botas.





Escravas que o esperavam ali atras,pentearam seus cabelos.





Ele colocou-se ao meu lado novamente.





-Qual o nome escolhido para esse servo?





-É "Hellder",mestre.- respondi -





-Diante deste conselho e da comunidade do império da dominação aqui presente,eu o nomeio "Dom Hellder"!





-Assim você sera conhecido e respeitado por todos os seus irmãos e irmãs de agora por diante!





Ele se virou,todos se puseram de joelhos.Ele pode também escolher uma ferramenta na bancada do conselho.Escolheu um chicote.





Terminada a cerimônia,todos foram para o salão da ceia.Teríamos uma festa para ele ali.





Mas antes,eu o levei para outro lugar.





-Tenho duas coisas para lhe dar,como seu padrinho...-disse sorrindo -





Chegamos diante da porta de meu antigo nicho,eu lhe entreguei a chaves.





Ele não acreditou quando disse que aquele nicho havia me pertencido!





La dentro, o segundo presente;Lívia!





Ela usava um vestido branco,com uma auréola de flores no cabelo.





-Ela sera sua escrava agora!





Hellder se aproximou,nos abraçamos com força.





-Obrigado...-disse ele -





-Não me agradeça,apenas seja justo e honrado.





Alezandra e Carolina entraram,pegando cada uma em uma braço meu.





Hellder ofereceu seu braço para Lívia,saímos os cinco para a recepção.
































quinta-feira, 9 de julho de 2009

A sindrome de Dracond






















Duas horas!






Ja faziam duas horas que o conselheiro imperial estava falando!






A cada três mêses vinha um conselheiro do imperio ate a masmorra,para passar orientações,rever diretrises,nos deixar a par das novidades do imperio,enfim...






Estavamos todos ali,dons,dommes,lordes,rainhas,o mestre e o conselho supremo,todos,sentados,"atentos" ás palavras do conselheiro imperial!






-"...que de acordo com a resolução sancionada pelo supremo conselho imperial..."






Duas horas!E pelo que parecia,o homem estava disposto a falar bastande naquela tarde!






Por azar,ou,por descuido mesmo,eu estava sentado logo na primeira fileira,junto a Dom Elias e Lorde Albanun.






Era sempre assim!






Ninguem queria sentar-se na primeira fileira.Todos iam chegando e ocupando as poltronas da segunda fileira para traz!






Os lugares que ficavam vagos na frente,restavam para aqueles que geralmente chegavam atrasados!(He,he,he...)






Aqui usava-se literalmente o termo"os ultimos serão os primeiros"...






Mais quarenta minutos de falatório,e os olhos começaram a pesar!






Elias estava sentado á minha esquerda e Albanun á minha direita.






Chegou um momento em que pendeu sua cabeça sobre meu ombro,e eu deixei que a minha cai-se para frente.






Ja ouviamos o "cantar dos anjos",quando sentimos em nossos ombros um forte cutucão que vinha de traz.






Era Rainha Maeve,que estava sentada logo atraz de nos.






-"Os dois,querem fazer o favor de parar de cochilar?Querem ser punidos?"- disse ela sussurrando -






-Agora,passo o parecer do nosso sagrado imperador,sobre a atuação das mamorras,começando pelas masmorras das terras de europa;






-Masmorra da terra de Polônia...






Sim!Aquilo iria demorar!






Bem,se existe um tipo de tortura no mundo sadomazoquista,que não traz nenhum tipo de prazer,essa tortura é a visita do conselheiro imperial!






O tédio tomou conta de todo o salão.O mestre estava sentado em seu trono,com o braço no apoio do trono,escorava o rosto com a mão esquerda.






Todos os seis conselheiros tinham uma expressão de desânimo.






Em dado momento,eu olhei para o mestre,e ele,olhava fixo para mim.






Ele fez um sinal com o dedo indicador na minha direção.Olhei para minha túnica,para ver se havia alguma sujeira nela,e voltei a olhar para o mestre.






Ele arqueou as sobrancelhas,e apontou com o dedo novamente.Na verdade,ele apontava para algo que estava ao meu lado!






Olhei para a minha direita,e vi Albanun,com a cabeça totalmente pendida para traz e a boca escancarada,roncando.






Voltei-me para o mestre outra vez,ele fez um movimento com o braço,como se desse uma cotovelada em algo.






Olhei outra vez para Albanun,e novamente para o mestre.






Ele repetio o movimento mais duas vezes,franzindo o semblante.






Entendi a ordem!Entendi,e a compri,com gosto,dando uma forte cotovelada nas costelas de Albanun,mas,sem contar,com o trágico resultado!!






Albanun deu uma salto de sua poltrona,colocando-se de pé!Cruzou a mão esquerda sobre o peito e bradou;






-Dominação e honra!!






O conselheiro parou de falar,o salão todo manteve-se em silêncio.Ninguem se atrevera a rir,menos rainha Maeve,que se curvou em sua poltrona,e colocou a mão sobre a boca para abafar o riso.






Albanun começou a olhar para os lados,reparando que éra o único a estar de pé.






-Eu não terminei o meu discurso ainda nobre lorde - começou o conselheiro imperial -,mas,se quiser acrescentar algo a ele,sou todo ouvidos...






-Ah...não...desculpe...- disse Albanun constrangido,abaixando a mão -






-Então - continuou o conselheiro - se o senhor se sentar,eu poderei conclui-lo...






-Eh...claro,claro,desculpe...






Albanun disse isso,e sentou-se novamente.






-Continuando - voltou o conselheiro -, parecer sobre a masmorra das terras do japão...






Albanun se sentou,e voltou-se para mim,sussurrando de forma ríspida;






-Por que me cutucou???






-Ordens do mestre,voce estava dormindo!!






-Eu não estava dormindo!!






-Ah,não!Então,voce estava tentando aspirar todos os mosquitos do salão com sua boca!






-Eu não estava dormindo!-repetio Albanun,cruzando os braços e fechando a cara!Eu adorava esse lado infantil dele!






Agora,talves ficasse emburrado durante horas!






- "...do nosso sagrado imperador,que termina sua mensagem com sua saudação;Dominação e honra!






-Obrigado!






Enfim!!Após três horas e meia,o conselheiro terminava seu discurso!






Ficamos de pé,aplaudindo-o.Quando ele se colocou ao lado do púlpido,todos nós cruzamos a mão esquerda sobre o peito,e bradamos o "Dominação e honra",que Albanun havia antecipado.






O conselheiro desceu do palco,o nosso mestre ocupou o púlpido,anunciando o proximo orador.






-Senhores e senhoras,agora teremos domme Carolina,que fara uma breve palestra sobre higienização de materiais,e prevenção de DST.






Carolina subiu ao palco e ocupou o púlpido.Ela abrio uma pequena pasta preta,disse boa tarde,e começou a falar.






No começo estava tudo bem.






De repente,fui acometido de um interesse muito forte por Carolina.






Comecei a observa-la,de baixo para cima.






Seus pés,seu salto fino super alto,suas pernas,a forma sutíl como ela roçava os joelhos e as coxas enquanto falava.






Sua cintura,seus seios sob o latex,seu pescoço,seu rosto delicado e rosado,seus lábios carnudos,vermelhos,seus olhos verdes.






A posição de seus braços,segurando a pasta,a forma como ela movia a cabeça sobre o pescoço conforme falava.






Aos poucos,sua voz foi sumindo.Eu a via em movimentos de camera lenta,cada piscada de olho,cada respiração,cada movimento.






Ela estava linda!Linda,gostoza,sensual...e pensar que tudo aquilo éra meu!!






-"...evitando assim o perigo da transmição de DST de uma escrava para outra..."






Ela continuava falando.






Eu fiquei excitado!Mas,não excitado como costumava ficar!






Éra uma excitação diferente!Forte!Meu pênis pulsava com força!






Eu queria levantar dali e agarrar Carolina la em cima do palco mesmo!






Comecei a suar,a ficar frebil.Não conseguia me conter na poltrona!






Procurava uma posição onde pudesse acondicionar o pênis de forma mais confortavel,mas não conseguia!






Ele pulsava,ardia!E o meu coração batia no mesmo rítimo!






Elias aproximou-se mim,sussurando;






-Voce esta bem ,kabalta?






-Sim,estou,por que?






-Então,pare de se mexer,pois estou morrendo de vontade de urinar,e voce se mexendo assim na cadeira,eu fico com mais vontade ainda...






Eu cruzava as pernas,mudava a posição de sentar,mas,o incômodo continuava...






Albanun se aproximou de mim,sussurrando;






-Tenho um tiu que tambem tem hemorróidas,e não consegue ficar sentado muito tempo de um jeito só...






Olhei incrédulo para ele,e protestei;






-Eu não tenho hemorróidas!!






Rainha Maeve aproximeou-se de nós;






-Os três idiotas,façam o favor de ficarem quietos!Querem ser punidos??






-Eu disse a Kabalta rainha - começou Elias - que estou apertado para urinar...






-E eu disse a ele - completou Albanun - que meu tiu tambem tem hemorróidas...






-Voce sofre de hemorróidas Kabalta?- perguntou a rainha -






-Mas,que diabos!!Eu não tenho hemorróidas!!






-"...fazendo uma prática de bdsm segura e sadía,obrigada!






Enfim,Carolina terminára sua palestra.






O mestre veio ao púlpito,fez as considerações finais,informando sobre a presença do conselheiro imperial no jantar daquela noite.






-Esse idiota ainda vai jantar conosco - disse rainha Maeve,enquanto aplaudiamos o mestre-






-Sera que alguem vai colocar veneno na comida dele?- perguntei -






-Isso é uma afirmação ou uma ameaça,Kabalta?-perguntou ela,sorrindo-






Elias correu para o banheiro,Albanun permaneceu sentado,esperando o que eu não sei.






Eu encontrei Carolina no meio do salão,enquanto todos saiam.






Ela sorrio para mim,eu a abracei e a beijei.






Todos sabiam que era proibido beijos dentro do salão do conselho,por isso,Carolina tentou me afastar dela.Mas,eu estava fora de mim,não conseguia me controlar!






O mestre superior estava em compainha do conselheiro imperial.






Ele me viu beijando Carolina,e chamou-me a atenção;






-Kabalta!!Dom Kabalta!!






Eu e carolina nos voltamos para ele,nos curvando.






-Sim meu mestre - respondi -






-Creio que seja adequado sair do salão para fazer isso,não?






-Perdão meu mestre,perdão...- respondi -






Bem,eu nunca fui bom para reverenciar ninguem!






Eu nunca sabia se primeiro me curvava e depois abaixava a cabeça,ou vice e versa.






No final,eu sempre acabava parecendo um canço bêbado tentando levantar vôo...






Sai com Carolina do salão,andando ás pressas.Queria chegar logo ao nicho!






-Gostou da minha palestra meu dono?






-Adorei!






-Fiquei muito feliz com o parecer do imperador sobre a nossa masmorra.- disse Carolina-






-É,eu vou procurar melhorar...






-Mas,ele elogiou??!






Eu me sentia mau.Tinha tremores,calafríos me corriam pela espinha...






-Meu dom esta tentando me roubar? - perguntou Carolina -






-Não entendi??!!






-Esta apertando a minha cintura com tanta força,que vai acabar me arrancando um rin - disse ela sorrindo -






Chegamos ao nicho.Eu tinha duas escravas em castigos,e duas soltas,fazendo serviços diversos.






Fui ate a bancada,peguei uma mordaça de couro,algumas cordas,isso tudo,sem soltar a mão de Carolina,que não estava entendendo nada.






Chamei as duas escravas soltas,elas vieram e se prostraram diante de mim.






-Escutem as duas;quero que libertem as outras duas escravas,banhem-se,façam suas refeições,e depois,fiquem as quatro aqui,arrumando e limpando o nicho,entenderam?






-Sim,meu dono e senhor!- responderam as duas -






-E mais - continuei -,eu vou para o quarto com domme Carolina,e não quero ser perturbado por ninguem!Ouviram??






-Sim,meu dono e senhor!- responderam-






-Otimo!Agora,vão!






Elas se levantaram,sem olhar para mim,deram alguns passos de fasto,viraram-se e sairam.






Puxei Carolina pela mão para o quarto.






Tranquei a porta.






Eu a beijei ardentemente,onde,ela me correspondeu.






-Uh!Meu dom!O que esta havendo???






-Calada!!






Eu a virei de costas para mim,amarrei suas mãos.Vireia de frente para mim de novo,beijei-a outra vez,apertando sua nádega!






Apertava com força,queria que ela explodisse feito um balão de festa!






Rasguei seu macacão de latex,deixando seus seios á mostra!






Comecei a chupa-los,morde-los!Levantei sua coxa e a penetrei,em pé,com força.






-Ahaaa!!!Meu dom,meu dom...ahaaaaaaaa...






-Calada!!- bravejei -






Coloquei a mordaça de couro em sua boca,apertando com tanta força a correia,que ela sentia doer a junção da mandíbula.






Eu a virei de costas novamente,ela caiu de joelhos,debruçada sobre a cama!






Penetrei sua vagina por traz,socando com fúria e rápido.






Carolina gemia!Gemia de dor e de prazer,enquanto eu,não conseguia sentir o toque de sua vagina em meu pênis!






Eu sentia a ereção,a vontade,um desejo desesperado pelo prazer,mas,por mais que eu soca-se a vagina de Carolina,não via nenhum indício de que iria gosar!






Carolina alcançou o orgasmo!Uma,duas,três veses!






Mas eu continuava excitado,furioso,desesperado!






Alezandra chegou ao nicho.Ela vinha da lavanderia,trasia algumas peças de roupa que havia lavado.






Dois escravos a ajudavam com os pacotes de roupa lavada.






-Mas,o que é isso??- perguntou ela,vendo as escravas soltando outras escravas -






-O que acontece aqui??Quem deu ordem para voces soltarem essas escravas??






As duas correram e se prostraram diante dela.






-"O soberano,o único,o verdadeiro,nosso amado dono,Dom Kabalta,nos deu ordens,senhora..."






-Mas,como assim?Deu ordens?Onde esta Dom Kabalta?- perguntou Alezandra -






-"O soberano,o único...






-Ta bem,ta bem,vão direto ao assunto!!






As escravas se entreolharam.






-Dom Kabalta nos deu ordens de soltar as escravas,e depois,cuidar-mos do nicho,minha senhora.






-E onde esta Dom Kabalta??






-Ela esta no quarto,com domme Carolina minha senhora,deixou ordens para não ser incomodado por ninguem!






-No quarto?Com Carolina?






Alezandra achou estranho aquilo,mas,não tinha o que questionar,afinal de contas,era uma ordem minha.






-Pois bem - disse ela ás escravas -vão,cumpram as ordens de Dom Kabalta.






Passaram-se horas,chegou a noite.A porta do quarto não se abria.






Alezandra colocou uma bandeija com o jantar junto a á porta.






Passou a noite,passou o primeiro dia,o segundo dia.






Ao final do terceiro dia eu ja não pegava mais a bandeija de comida que Alezandra deixava .






Ela estava preocupada,não sabia o que fazer,por isso,procurou o mestre e narrou o que acontecia.






Eu havia amarrado Carolina na cama,em X.






Quase mais nada restava do seu macacão de latex!






Rasgos nas coxas,nas pernas,entre as pernas.






Seus pulsos e tornozelos estavam esfolados,queimados,devido a ação das cordas .






O ar do quarto se tornava irrespiravel,devido a porta fechada,cheiro de urina,fézes,suór e sexo.






Eu não soltava Carolina para nada!






Rasguei varios lençois para fazer a higiene dela,e,todos os trapos sujos estavam jogados em um canto do quarto!






O amor havia se transformado em estupro.O prazer,em violência!






Mas Carolina,como escrava dedicada e apaixonada,nada dizia,não reclamava,apenas,mantinha um sorriso falso nos lábios.






Ao final do quarto dia,Alezandra voltou para o seu nicho.Ela iria tentar afogar a minha falta ali...






Alezandra usava uma mordaça de couro.






Um escravo segurava firmemente seu braço esquerdo e chupava seu seio esquerdo.






Outro escravo segurava seu braço direito,e chupava seu seio direito.






Um outro,abraçava sua cintura,penetrando seu ânus,com força.






Um quarto escravo estava de joelhos á sua frente,sugando sua vagina.






Alezandra gemia,se contorcia!Os escravos tinham ordens de não solta-la ate que chega-se ao orgasmo.






Ela tentava se sentir possuida,forçada,violada.






Mas,uma fúria começou a tomar conta dela!Os escravos não conseguiam fazê-la sentir prazer!






Com um movimento brusco e violento,ela soltou uma das mãos,arrancou a mordaça que havia ela mesma colocado,e berrou;






-Me soltem!!Miseraveis!!






Os quatro escravos a soltaram,e cairam de joelhos diante dela.






-Inuteis!- continuou Alezandra,ensandecida- voces são lixo!!






Enquanto berrava com os escravos,Alezandra os chicoteava,com ódio,com violência!






-Não prestam para nada!Quatro homens não conseguem fazer o que Dom Kabalta faz sozinho!!






-Imprestáveis!!Incompetentes!!






Alezandra estava tão furiosa,que não conseguia ouvir a voz que a chamava.






-Vermes!Inuteis!






-Alezandra...






-Voces não servem para nada!!






-Alezandra...






-Vou prende-los no calabouço por um ano!!






-Alezandra!!!






-O que é????!!- berrou ela,virando-se e deparando com o mestre e um conselheiro-






Imediatamente ela caiu de joelhos,olhando para o chão.






-Meu mestre,perdão,perdão,não vi que era o senhor,perdão...






Alezandra estava ofegante.Sua garganta estava seca,ela engolia saliva,respirava pela boca.






Ela estava tão desnorteada,que havia esquecido de oferecer seu chicote ao mestre.






Assim que se lembrou,enrolou-o rapido,e o ergueu em frente ao mestre,segurando-o com as duas mãos.






-Não sou digna de ser punida pelo senhor,mas,aqui tem meu chicote,meu mestre...






O mestre continuou parado,com as mãos cruzadas ás costas.






-Voces - disse ele,se dirigindo aos escravos - saiam daqui!






Os quatro escravos sairam, andando de quatro.






Alezandra continuava de joelhos,com o chicote suspenço,respiração ofegante...






-Alezandra - começou o mestre,andando ao redor dela-,voce sabe muito bem que existem regras no mundo da dominação,não sabe?






-Sim,meu mestre...






-E que uma dessas regras diz que,os escravos só devem ser agredidos se for para sentirem prazer,não?






-Sim,meu mestre...






-E que,em ipótese alguma,nós,dominadores,devemos agredir os escravos,para despejar desgostos pessoais,certo?






-Sim,meu mestre...






Ela agora respirava fundo pelo nariz,e soltava pela boca...






-Sabe tambem Alezandra,que,o que eu presenciei aqui,me da direito a puni-la...






-Sim,meu mestre...






-Este seu destempero,é por causa de Dom Kabalta,não?






-Perdão,meu mestre...






-Fique de pé...






Alezandra se levantou,mantendo o olhar para o chão.






-A quanto tempo voce não ve Dom Kabalta,Alezandra?






-Faz uma semana que meu dono não me procura ou fala comigo,meu mestre.






-Uhm...






-Pois bem,é a respeito dele que vim aqui falar com voce Alezandra!Nosso amigo precisa de ajuda,e rapido!






-Meu mestre esta falando sobre o que?






-Estou vindo do nicho de Kaliope.Ela me explicou o que esta acontecendo com Kabalta.






-Posso perguntar o que é,senhor?






-Dom Kabalta esta sofrendo de um mau raro,que costuma atacar pessoas do meio da dominação,chama-se "sindrome de dracond".






-Ja ouvi falar,mestre...






-Esse mau ataca homens e mulheres,muito mais aos homens.Kabalta esta tentando sentir prazer desesperadamente,mas não consegue.






-Enquanto isso,ele esta torturando Carolina!Ele sabe que esta fazendo mau a ela,mas,não consegue se controlar,entende?






-Se o meu mestre me permite...






-Diga...






-Bem,podemos resolver o caso de Carolina,tirando-a dele...






-Não é tão simples assim Alezandra.Existe uma regra do imperio que diz,que eu só posso afastar uma escrava de um dom,quando ele se voltar para outra escrava,e,principalmente,se essa escrava estiver com esse dom,por vontade propria.






Carolina esta sofrendo,ela pode ate morrer,mas,por amor a Kabalta,ela ficara com ele ate o fim.






-O que se pode fazer,meu mestre?






-Bem,temos que fazer com que Kabalta volte sua atenção para outra mulher,assim,poderemos salvar Carolina,e,essa outra mulher por sua vez,tem que fazer com que Kabalta consiga sentir prazer.






-Senão...






-Senão ,um excesso de testosterona e da libido,farão o nosso amigo sofrer um ataque cardiáco fulminante!






-O que podemos fazer meu mestre?






-Se arriscaria,se entregando para Kabalta?Para que ele sinta prazer?






-Faço qualquer coisa pelo meu dono,dou minha vida por ele...






-Otimo!Vou passar-lhe as orientações de Kaliope,e dizer o que vamos fazer...






Carolina continuava amarrada sobre a cama.






Agora,eu mantinha seus pulsos juntos,e as pernas livres.






Ela estava palida,seus lábios estavam rachados,secos.Ela estava com um álito horrivel.






Seus seios estavam inchados,super sensíveis,ela sentia muita dor neles.






Seu corpo estava coberto de ematomas,mordidas.






Sua vagina estava inflamada,ela não conseguia urinar.






Seus olhos verdes haviam perdido o brilho,ela estava fraca devido a falta de alimentação,e a exaustão causada pela violência sexual que vinha sofrendo.






Assim como Carolina,eu tambem cheirava mau.






Não tomava banho,não escovava os dentes,não me alimentava.






Meus cabelos estavam ensebados.






Eu estava completamnete fora de mim.Sentado em uma poltrona,olhando a tv ligada sem som,no escuro do quarto insalubre.






Eu tentava me controlar,para não tocar mais em Carolina,pois,sabia que estava fazendo mau a ela.






Mas,se eu olha-se para ela,se vi-se nela algo de excitante,uma posição,um olhar,eu a atacava novamente!






O pedaço de latex que restava de seu macacão,que cobria sua coxa,me fez sentir aquele tesão novamente!






Eu me levantei,andei cambaleante ate ela,e me ajoelhei ao lado da cama.






Ela me fitou com um olhar perdido,seus lábios tremiam...






Comecei a afagar seus cabelos.






-Eu...eu vou soltar voce...eu prometo minha amada...eu...eu só tenho que tentar mais uma vez...eu juro...






-Eu te amo - disse ela ,em um tom quase inaudível -






-Eu te amo,meu senhor...






-Eu vou tentar só mais uma vez...eu juro...assim que terminar,te levo para a infermaría,eu juro...






Eu toquei o seio dela.Carolina fechou os olhos e começou a chorar.






-Desculpe...desculpe...eu,eu não vou mais machucar voce amor,eu...ó,céus...






Eu subi na cama,afastei as pernas dela.






Carolina chorava de soluçar!Eu sabia que ela não aguentava mais as dores das penetrações!






Mas era como uma loucura,eu não me controlava!






Eu me aproximava para penetra-la,quando fui detido pelas pancadas na porta.






-Dom Kabalta,abra!Guarda do conselho!






-Estou ocupado,agora não!






-Dom Kabalta- berrou a voz firme novamente,acompanhada de novas pancadas-,tenho ordens do mestre superior para o senhor,abra agora!!






Recobrei o bom senso e fui atender.Andei ate a porta segurando as calças.






Ao abrir a porta,deparei com um guarda do conselho.






-O que é?






-O mestre deu ordem para o senhor se apresentar ao conselho agora,ja!






-Mas...agora??






-O senhor tem que ir ja,Dom Kabalta!






Voltei o olhar para Carolina,que estava meio desfalecida na cama.






-Certo,eu vou.-disse isso saindo,e fechando a porta atraz de mim -






Acompanhei o guarda.Fui arrumando a camisa para dentro da calça,deixando metade para fora.






Passei a maõ no cabelo,na ilusão de que os havia arrumado.






Quando cheguei na sala de trabalho do nicho,vi as quatro escravas,que fingiam limpar o lugar.






Não havia mais o que limpar!Meu nicho estava tão limpo,que poderia ser realisado um transplante de coração ali,só faltava trazer a equipe!!






Era uma situação constrangedora.






-Voces duas - disse,me dirigindo as escravas -,quero que cuidem de domme Carolina,dêem um banho nela,alimentem-na,com cuidado,e,voces outras,quero que limpem o quarto todo,deixem tudo perfumado e limpo...eu vou ao conselho ,e volto logo...






Sai,acompanhado pelo guarda.






Estava tão zonzo,que nem notei a presença de uma equipe da enfermaria,proximos a entrada do nicho de domme Luciana.






As escravas entraram no quarto,duas delas foram em direção á Carolina.






Elas iam tocar nas amarras,quando ouviram a voz;






-Auto!!Não toquem nela!-era outro guarda do conselho,junto com enfermeiros -






Achei algo estranho ao chegar-mos no salão do conselho.






As portas estavam fechadas,e dois sentinelas montavam guarda do lado de fora.






O guarda que me acompanhava abrio uma das grandes portas.Eu entrei,e ele fechou a porta atraz de mim.






Estava tudo silencioso!Os sete tronos estavam vazios.






Eu não entendia o que estava acontecendo!Onde estavam o mestre e os conselheiros?






Comecei a andar em direção aos tronos.Eu ouvia meus proprios passos.






A claridade da rua entrava pelo vitral colorido no teto,deixando ver a fumaça que saia dos insençarios boiando no ar.






Onde estavam todos?Por que eu estava ali?






De repente,eu ouvi aqueles passos.Passos lentos,firmes,passos de quem coloca um pé diante o outro para andar...






Ela saiu da escuridão,de traz do altar dos tronos,e veio ate mim...






-Alezandra?O que faz aqui?






-O mestre me mandou recebe-lo...






-Me receber?Pra que?






Alezandra parou bem na minha frente.Ela não estava com os cabelos soltos,mas sim,usava um coque,que deixava todo o seu pescoço á mostra.






-"Voce" esta parecendo um mendigo...






-"Voce"?Olha como fala comigo...ainda sou seu dono...






Eu naõ fazia ideia,mas,Eleazar,o servo do conselho,espiava pela fresta da porta,junto com o mestre e os conselheiros.






-Dono?Que dono é esse que não procura mais sua escrava?






A missão de Alezandra começava ali!Ela tinha que achar uma forma de me seduzir,de chamar minha atenção sobre suas formas!






-Sabe que estou ocupado com Carolina...






-Ah,ah,ah!!- rio ela com desdem -Ocupado?Que eu saiba,voce não esta fazendo nada com ela...






-Posso saber por que me chama por"voce"?O que esta havendo?






Ela andava pelo salão enquanto falava comigo.Fazia poses,jeitos.






Eu a seguia com os olhos.






-Voce esta com um problema,Dom Kabalta,e eu estou aqui para ajuda-lo...






-Me ajudar?Problema?Mas,esta falando de que,mulher?






Ela foi ate a bancada do conselho,se apoiou com as mãos sobre a bancada,cruzando as pernas,olhando para o material que tinha la.






-Ajuda-lo a se curar...






-Curar?- eu disse isso olhando para ela,quando de repente,notei algo em Alezandra,algo entre suas pernas!






Notei aquela luzinha mágica,que passa entre as pernas das mulheres,entre suas coxas,um orifício bem sútil...






Ela ficou parada ali,olhando para as ferramentas sobre a bancada,naquela posição.






Eu fui andando devagar em direção dela,aumentando a velocidade aos poucos,ate que corri,e a agarrei pela cintura,abraçando-a por traz!






-Pegou mestre!- disse Eleazar-






-Va!Rapido!- disse o mestre para outro vassalo,que saiu correndo pelos corredores,ate chagar ao meu nicho.






-Ele pegou!Ele pegou!-berrou o vassalo entrando no nicho-






-Soltem Carolina,rapido!- ordenou o guarda-






As escravas desamarraram suas mãos,enfermeiros colocaram-na em uma maca com rodas.






-Para a enfermaria!Rapido,vamos!- ordenou o chefe dos infermeiros-






No caminho para a enfermaria,eles ja iniciavam os cuidados com Carolina,colocando-lhe soro,medindo seus batimentos.






Eu me esfregava em Alezandra,beijava seu pescoço,apertava seus seios.






-Seu vagabundo!-disse ela -






Eu a virei de frente para mim,ela me esbofeteou,me olhou nos olhos,me beijou.






-Vou lhe ensinar a me respeitar,sua vagabunda!






Eu a beijava,beijava com ardor!Peguei uma corda da bancada,e amarrei suas mãos pela frente.






Mesmo com as mãos amarradas ela continuava a me agredir,a socar meu rosto,a me xingar.






Eu a penetrei,comecei a socar com força!Ela passou as mãos ao redor do meu pescoço,me beijou,mordeu meu lábio.






Eu a sentei na bancada,socava,com vigor,rasguei seu macacão,mordi seus seios.






Eleazar ainda espiava pela fresta.






-Eleazar- disse o mestre - não é mais preciso espiar agora...






-Perdão mestre...






-Va buscar cadeiras e um cha para nós,isso vai demorar...






-Sim meu mestre...






Fui socando a vagina de Alezandra,subimos na bancada,fomos nos arrastando sobre ela.






Ela soltou as mãos,agarrou em meus cabelos,segurando com força.






Se continua-se assim,com certeza,eu ficaria com duas grandes clareiras nos lados de minha cabeça.






Ela mordeu meus lábios novamente,eu a xinguei,esbofeteei,e socava.






Agora ela cruzava as pernas nas minhas costas,e com o calcanhar das botas,começava a me dar golpes,como que se esporando um cavalo!!






Eu me apoiei nas mãos,socando sua vagina!






Não contente,ela começou a socar meu rosto!Alezandra tinha uma pancada forte!!






Do lado de fora,o mestre e os conselheiros ja estavam sentados,tomando seu cha.






Ouviu-se o barulho de varios objetos caindo no chão.






O mestre olha pata Eleazar preocupado e pergunta;






-Eleazar,voce guardou a coleção de vasos chineses?






-Claro mestre!!






Ouviu-se novo barulho!






-Todos eles?- insistiu o mestre-






Eleazar coçou a cabeça...






Nos arrasatavamos sobre outra bancada!Os objetos dali iam caindo no chão,dando caminho para os nossos corpos!






-Vagabundo!






-Cadela!






-Porco!






-Puta!!






Troca de beijos,tapas,arranhões,socos,pontapés!!Estavamos nos matando!






Nunca antes havia feito amor daquela forma!!






Da bancada,caimos no chão,Alezandra montou sobre mim,fez a penetração,começou a cavalgar em mim,enquanto me esbofeteava!






-É isso que voce sabe fazer?Viuva negra??Só isso??






Ela fechou o punho e começou a me socar!Eu a puxei pelos cabelos e a beijei!






Nos arrastamos pelo chão,nos machucamos subindo os degrais do altar.






Como eu não sei,só sei que,terminamos por,eu estar sentado no trono do mestre,e Alezandra sobre mim,encaixada no meu pênis!






Ela gritava,eu hurrava!!






Tapas,movimentos rapidos,mordidas,gritos,e...






Alezandra chegou a um orgasmo,que a fez soltar um grito que a masmorra toda pode ouvir!






Eu,tambem gritei!Gritei de prazer!Eu não estava ejaculando!Eu estava praticamente urinando esperma dentro dela!!






O mestre e os conselheiros se levantaram ao ouvir nossos gritos!






Nos abraçamos com força.Ficamos ali,quietos,parados,por minutos...






Alezandra me olhou nos olhos,lágrimas corriam pelo seu rosto...






-Eu te amo,meu dom...






-Eu te amo,minha menina...






Nos abraçamos de novo.






-Perdão - começou ela-perdão por ter sido rude com o senhor...






-Esqueça...






-Kaliope disse,que o senhor só conseguiria alcançar o prazer,se encontra-se fúria semelhante...






Ficamos ali mais alguns minutos,reavendo as forças.Nos levantamos,um amparando o outro.






Estavamos exasustos,feridos,doloridos.






-Eles vem vindo mestre!- disse Eleazar -






-Abram as portas!- ordenou o mestre aos guardas.






As duas grandes portas foram abertas,deixando entrar luz no salão,pois,ja era noite,e o grande lustre não havia sido aceso.






Talves a visão de dois soldados saindo se uma trincheira,não seria mais deplorável do que a






nossa,saindo do salão.






Alezandra tentava proteger os seios,que estavam á mostra.De minhas roupas,me restava as calças,que eu segurava com uma das mãos.






Paramos diante do mestre,abaixamos nossas cabeças.






-Muito bem Alezandra!-disse ele -Voce conseguio salvar nosso amigo!






-Fiz o meu dever,senhor...






-Como esta,Kabalta?






-Horrivel,senhor...






O mestre enfiou a mão dentro do manto,de la,ele tirou um pequeno frasco tapado com uma rolha.






-Kaliope preparou esta poção.Dom Kabalta deve tomar isso exatamente a meia-noite,entendeu?






-Sim meu mestre.- respondeu Alezandra -






-Otimo,agora,vão,voltem para o seu nicho,voces terão quinze dias de folga para se recompor.






-Com a sua permissão,mestre.- disse isso,e sai,carregando Alezandra,e ela me carregando.






-Alezandra,anda mais devagar,por favor...






-Ah,cala a boca...






-Não me mande calar a boca...ai...






-Voce machucou minha perna...Dom maluco...






Voltamos para o nicho.






O conselho nos deu permissão para visitar Carolina apenas três dias depois do ocorrido.






Fomos a enfermaría.






Carolina ja se recuperava.Graças aos céus,não houve nenhuma infecção que puse-se em risco a sua vida.






Eu estava de pé,ao lado da cama.Alezandra manteve-se aos pés dela.






-Perdão meu dom...não consegui ajuda-lo...-disse Carolina-






-Nem eu nem voce sabiamos o que fazer,não fique assim...sou eu quem pede desculpas...






-Meu dom estava fora de si...






-Olhe,de graças ao mestre,a Kaliope e a Alezandra,por estarmos vivos aqui hoje...






-Obrigada,cadela...-disse carolina-






-Somos irmãs...- respondeu Alezandra,com um sorriso -






O medico do imperio entra no quarto.






-Dom Kabalta,agora voces precisam deixar domme Carolina descançar.- disse ele-e eu preciso lhe passar algumas orientações,pode vir comigo?






-Claro doutor.Alezandra,vamos.






Fui ate Carolina,beijei seus lábios,afaguei seu cabelo.






-Amanhã eu volto.






-Ela sorrio.






Alezandra mandou-lhe um beijo com a mão.






Eu me virei e sai com o medico.






Mesmo ali,a rivalidade entre as duas acabou falando mais alto.






Alezandra não se conteve,voltou,achegou o rosto bem perto de Carolina,sussurrando;






-Ele precisava de uma mulher com competência,sabe?






Deu um sorriso malicioso,e saiu,com o seu rebolado.






-Cadela cretina!-disse Carolina-






Ela fechou os olhos e tentou dormir...
ESSE CONTO É DEDICADO A MINHA AMIGA RAINHA MAEVE,E A TODAS AS SUBS E ESCRAVAS QUE AMAM ,HONRAM E RESPEITAM SEUS DONOS.